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terça-feira, 18 de junho de 2013

E do outro lado de um rio, nasceu uma cidade
Entre igarapés, ingás, piados d' Ararinhas enfim.
Que seduzem poetas, em cantata de  felicidade
Inspirados, no desaguarío do Imperador Mearim.

Do outro lado de um rio, contemplava-se aningais
Expostos em portos, que deslizaram com a idade
De um tempo, em que no aroma dos manguezais,
O Cafezal, azeite d' côco em cores, deixa saudade.

Mururus, tapagens, cais mal acabado, tud'assim
Nos leva a recordar um pedaço da vida, por aqui.
Piabas, pacus, aracus, bodós, vivem no Mearim

Imperador das águas, Imperatriz sem cais, é Arari.
Mas, tem Trizidela, Lago da Morte, Nema, e bares.
Tamatá no leite de côco, e, sabores há degustares.

Um comentário:

  1. Esfacela-se as flores e silencia-se o jardim dos sonhos.
    O que temos além da alma, senão o grito de liberdade ?
    É a voz muda dos porões, que aterrorizada grita, agita,
    E o aroma do gás desfalecente arde contra a igualdade.


    A voz das ruas, supliciada em orquestra pelas baionetas,
    Esparramada em sangue, desenha as dores em aquarela.
    Corpos mutilados, entre risos do opressor e das canetas
    Em um lesa crimes de Pátria párias, na minha Venezuela.


    Quem nos libertará desse transgressor, senão unido, o povo
    Em marchas infindas, na direção do Solo, com a esperança,
    De cantar a Carta Livre, em versos tênue, a escrever de novo.


    Irmanados em nossas raças, avançamos todos a salvar a Vida.
    Agregados à trégua sem fuzil, clamaremos aos céus de azul anil,
    Por uma arte plena de filosofia, para resgatar, a Pátria Mãe gentil.

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