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terça-feira, 18 de junho de 2013

E do outro lado de um rio, nasceu uma cidade
Entre igarapés, ingás, piados d' Ararinhas enfim.
Que seduzem poetas, em cantata de  felicidade
Inspirados, no desaguarío do Imperador Mearim.

Do outro lado de um rio, contemplava-se aningais
Expostos em portos, que deslizaram com a idade
De um tempo, em que no aroma dos manguezais,
O Cafezal, azeite d' côco em cores, deixa saudade.

Mururus, tapagens, cais mal acabado, tud'assim
Nos leva a recordar um pedaço da vida, por aqui.
Piabas, pacus, aracus, bodós, vivem no Mearim

Imperador das águas, Imperatriz sem cais, é Arari.
Mas, tem Trizidela, Lago da Morte, Nema, e bares.
Tamatá no leite de côco, e, sabores há degustares.

quarta-feira, 12 de junho de 2013


Quero te convidar a dançar um bolero, como fossemos dois namorados,
Que apaixonados, deslumbram-se, com o aroma da sonhada felicidade.
E depois sentar, em um lugar qualquer, redesenhar sonhos desenhados
Escritos em  páginas de pensamentos que traduza a nossa maturidade.

Sair para dançar, é fazer a alma navegar no prazer d'uma enorme alegria,
E enfeitar com o riso, o tempo aproximado de conquista e conhecimento.
É tecer desejos explorados na mente,  que são alimentados no dia a dia
Por que a vida reluzida na dança, explora sentimentos, e contentamento.

Dançar, é deixar a alma fluir levemente em compassos e, tão vagamente.
É fazer vazar a libido de conquista, e avançar em passadas compulsivas
Aonde os corpos, pasmem, encontra-se-ão quase agarrados lentamente.

Dançar, é embriagar-se com a leveza de ritmos e sair pelos elo da mente
A deslizar pelos tablados da sedução, como quem está a procurar ativas
Memórias, fascinadas pelos constantes movimentos de bailados caliente.

segunda-feira, 27 de maio de 2013


Sepulcro.
Silenciado.
Eu vou pára ante o teu Sepulcro.
Eu vou sentar. Meditar. Te procurar. Chamar.
Quero te escutar. Te olhar. Te achar. Te encontrar.
Vou colar os ouvidos, na parede do teu Sepulcro. E gritar,
Para me escutar. Vou te chamar. Vou te acordar. Te levantar.
Vou te acordar. Pra me aconselhar. Vou te contar. Te escutar.
Vou lhe tirar, de dentro desse Sepulcro. Vou te levantar. No ar
E caminhar. Vou rezar. Para TU, ressuscitar.
Eu sei, que é um lugar Santo.
Ressuscitar e, vim me abraçar.
Para a gente caminhar.
No rio nadar.
E depois
Caminhar.
Silenciar.
Ir e voltar.
Silenciar.
Morrer.
Chorar.
Orar.
Ora
Or
O
O
O
O
ó
.
fim.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Texto de: José Maria Souza Costa.

Eu não tenho mais a minha. E você, tem a sua ?
A minha, era minha amiga. Meu confessionário. Meu porto. Meu cais. Minha âncora.
Meu todo. Minha luz. Minha guia. Meu ponto de referência, neste caminhar de Vida.
Não teve irmãos. Teve somente dois tios. Acolheu-os,  até o último suspiro. Religiosa.
Escancarava a casa pobre, aos meus amigos e dos meus irmãos. Sorria. Dançava. Ensinou-me a dançar boleros, valsas,  e sambas. Cantava. Adorava sair fantasiada de mascarada, nas festas carnavalescas. Não era rica. Nem arremediada. Era uma paupérrima. Mas, digna e honrada. Lavadeira de roupas, em uma tábua, na beira do Rio Mearim, no interior do Estado do Maranhão. Artesã, fazia todos os meus chapéus. De todos os modelos e do jeito que eu desenhava. De pano ! De palha ! De papel. De folhas de palmeiras. Do modelo Panamá. Rendeira. Bordadeira. Costureira. Me fez entender cedo que precisaríamos estudar, senão não chegaríamos em lugar nenhum. Eu, e os meus irmãos, acordava-nos à 05 horas da manhã, acendia a lamparina da cozinha e mandava -nos preparar a lição. Pedia, para lutarmos pela nossa independência social. Não queria ser envergonhada. Dizia, não querer nenhuma recompensa financeira, apenas, que fossemos cidadãos do bem. Formou todos os filhos. Somos cinco. Só não tem Curso Superior entre nós quem não quis ou não quer. Meu irmão mais moço, é Maestro do Exército Brasileiro.  Hoje, com a sua perda, os meus dias nunca mais foram os mesmos. Há 07 anos, perdi o meu todo, por que o MEU TUDO, foi-se embora, e depois desse tempo, é a primeira vez que retorno  ao Estado do Maranhão. Envolvo-me, com o véu da tristeza e os edredons da Saudade. Saudades. Por que, a encontrarei apenas no silêncio do Campo Santo, ou pendurada em um quadro na parede .  Saudade. Saudades. A imagem que carrego comigo, é, ela na porta sorridente, esperando-me com os braços abertos, em minha chegada. Hoje, somente recordações  de um tempo de felicidade, amizade, companheirismo com infindas recordações. Imortal para mim. Maria Sousa Costa. Eternizada, nos corações dos meus irmãos. Ainda uma vez, sem Adeus.
Convite.

Eu tenho uma página muito Simplória na Internet, aonde escrevinho: Poemas, Pensamentos, Poesias, Opiniões e outros, Textos Diversificados.
Não é um blogue. U
Um blogue, é mais completo. Mais complexo. Mais colorido.
Ainda assim, eu vim lhe convidar a visitar-me, por que estou SEGUINDO, o seu blogue. Seguir o meu, é uma opção sua. Muito grato.
Estou lá, de esperando.
Um abraço do Brasil.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



Eu não envelheço os dias em que você me ama
Porque teu amor arrefece a rigidez do Tempo
E nem acho que a vida é toda feita um drama
Pode ser só um passo, dado num só momento

Eu não acredito na importância desses versos
Ou que são muito mais que meu próprio egoísmo
Mas do amor teu nunca me senti diverso
E diante disso, que importa qualquer grafismo...

É só isso que ofereço para salvar-lhe de um dia solitário.
E "isso" pode te contar um segredo novo e sem poeira.
Deixa aquele velho diário lá no no fundo do armário,
E escreva-me uma carta de amor verdadeira!

Algo que possa declamar com orgulho meu
E que trema um pouco da minha alma as bases.
Ao fazer, lembre-se que sou só teu e do meu próprio eu
Então beije com teus olhos os poemas que me fazes

No estribilho nasço, e ao fim do verso, morro
O espaço entre as folhas não é vida, é só espera
E espero sem esperança de qualquer socorro
Pelo dia que do mundo em teus olhos, serei atmosfera